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quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Reportagem transcrita

Pergunta-Da pra conciliar esse jogos de RPG junto com o estudo e voces tem alguma experiencia pessoal quanto a isso?

Gabriel- Bom eu acho que depende muito  do jogo, se você for
, é, num jogo que depende muito de vocês estar sempre entrando, você se dedicar muito ao jogo, não tem como conciliar muito... mas  se você for jogar algum jogo que não precise tanto dessa atenção , que seja mais como uma descontração, um desestresse, é importante para os seus estudos, porque você tem maior concentração depois que você esta relaxado, se você esta a todo momento tenso você não capta com a mesma quantidade de informações de que se você estivesse apenas estudando faz tempo.

Ponce- Acho que depende do jogo que você esta jogando e o estudo que você se refere, dependendo do jogo ele vai te ajudar a deixar calmo... mas as vezes as pessoas que jogam não gostam muito de estudar, então existe um relação... as pessoas as vezes não fazem uma relação correta. Eu tenho um exemplo pessoal que quando eu fiquei viciado em um jogo de RPG “Zelda”  que é considerado um jogo até fraco em RPG... eu não conseguia, se vai estudar se ta pensando na fase, se vai estudar se ta vivendo o joguinho, se sonha com aquilo, é uma coisa que te consome, não da nem pra se relacionar com a família bem.... digo até mais, você fica até agressivo... é isso ai.




Pergunta – Você que não esta envolvido tão incluso neste mundo dos jogos dos vídeo games o que você acha das pessoa que jogam e o que você acha dos jogos em si na vida social e estudantil das pessoas?

Luiz- Eu não tenho nada contra acho ate um bom meio para se divertir, para seu lazer, eu joguei ja mas não sou muito fã de jogos, quanto a relação entre jogos e estudos tem muitas pessoa que eu vejo que se perdem um pouco não sabem conciliar os dois, mas vai de cada um o jogo não é totalmente prejudicial alem de que circula um grande mercado, gerando muito capital em volta da industria dos jogos,





Pergunta- Agora deixando de lado este aspecto estudantil como é que esse jogos influenciam na vida social da pessoa, como ela fica? Como é o lado comportamental?

Mozza- Deixando de lado o aspecto positivo que isso possa ter, eu quero fazer dois comentários que me parece importante no momento, primeiro é em relação a esse mundo paralelo que o adolescente acaba criando então no computador ele simula a guerra , a violência, a briga, ele mata, mas depois começa de novo, ele ganha as vidas de volta, matar ,ressurgir, matar , recomeçar, vira uma coisa banal. Temos acompanhado muitas vezes acontecimentos trágicos, com psicopatas, sempre trazem perfil de garotos que passavam a tarde viciados em jogos, não que isso tenha sido a causa da psicopatia dele, mas isso ajuda a criar esse mundo paralelo onde  aqui a violência acontece, aqui você pode matar... mais a vida você ganha de novo e de repente eu não sei ate que ponto ele consegue navegar tranqüilo entre o real e o virtual. Da a impressão que isso fica um pouco mesclado, o adolescente talvez não tenha estrutura adequada pra saber até onde “estou” no mundo virtual e onde eu voltei pra realidade... e outra preocupação grande que nós temos é em relação ao mundo afetivo, porque isso substitui o contato humano, quando antigamente os adolescente passavam o dia jogando jogos diversos... numa roda de amigos, hoje  esse contato humano acontece com uma tela no meio, ele até esta falando com muitos amigos, mas teclando no MSN, ele até demonstra afeto, mas nos depoimentos do Orkut ou do facebook... virtualiza ao feto... percebe que muitas vezes você Le os depoimentos e encontra assim: “ po cara, você é meu irmão , te amo... legal”
E pessoalmente se ta na rodinha e : eae?... nunca vi um dando um abraço no outro, dizendo assim, olha eu te amo... você é irmão pra caramba.. pra isso precisa de uma tela e um teclado entre. Eles ficam na escola muitas vezes conversando assuntos sem muita importância, loucos pra chegar em casa e conversar no MSN, la eles teclam com as mesmas pessoas que estavam de manha e ali rola uns assuntos mais profundos, eles se abrem... falam. Parece que essa virtualização esta impregnando a afetividade... eles estão anestesiados, sem conseguir cultivar contato humano, o toque , o carinho ,o abraço, o beijo... isso tudo só acontece com um teclado e uma tela entre. A intensidade que isso acontece não esta equilibrado, talvez seja necessário trazer mais para a vida do adolescente as atividades em grupo , o contato humano, menos jogos... mais toque.
Colocar o mundo virtual no devido lugar... e não deixar eles ocuparem o lugar que eles ocupam hoje na vida dos adolescentes

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